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Estância,26/04/2025

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COLUNA COMUNICANDO com DIOGO OLIVEIRA

Coluna Comunicando | O Mandato Fora do Prumo de Elenilton Camelô

Reprodução Rede Social
Coluna Comunicando | O Mandato Fora do Prumo de Elenilton Camelô

Enquanto Estância celebra uma renovação política sem precedentes, com uma bancada legislativa robusta e diversificada, o vereador Elenilton Camelô, conhecido como "Negão do Povo", parece remar contra a maré da inovação. Após utilizar uma fita métrica para verificar a altura da vegetação nas ruas, agora se orgulha de sua mais recente façanha: a inclusão do suco de mangaba na merenda escolar.  

É curioso notar como, em meio a debates sobre educação, saúde e infraestrutura, o vereador opta por fiscalizações inusitadas, como a medição da vegetação urbana. Talvez esteja criando um novo parâmetro de fiscalização legislativa. Enquanto isso, a população aguarda iniciativas que realmente impactem seu cotidiano.  

Suco de Mangaba 

Valorizar os produtos locais na alimentação das crianças é louvável, mas convenhamos, essa iniciativa está longe de ser a grande transformação que a população esperava de um representante eleito para promover mudanças estruturais. Enquanto cidades vizinhas já incorporam produtos da agricultura familiar em suas escolas há anos, Camelô apresenta a ideia como uma revolução digna de aplausos.  

Voto Contra o Lazer da Juventude  

Mais preocupante ainda é a decisão do vereador ao votar contra a aquisição de um terreno destinado à construção de um ginásio municipal. Em uma cidade onde a juventude clama por espaços de lazer e práticas esportivas, tal posicionamento representa um retrocesso. Enquanto outros parlamentares buscam oferecer alternativas saudáveis e educativas para os jovens, Camelô parece ignorar essa demanda, mantendo-os sem opções e sem perspectivas.  

Politizando a Educação: O Caso da UFS  

Se a fragilidade legislativa do vereador já era evidente nesses episódios, no debate sobre a chegada da Universidade Federal de Sergipe (UFS), ele demonstrou um nível ainda maior de incoerência política.  

Diante de uma causa que uniu lideranças de todos os espectros políticos – que, em um gesto de compromisso coletivo, deixaram diferenças de lado e até abriram mão de seus próprios bens para viabilizar a chegada do campus – Camelô resolveu agir de maneira unilateral. Para ele, a universidade só deveria ser implantada em Estância caso fosse no terreno de sua preferência, demonstrando total desconsideração não apenas às decisões técnicas da UFS, mas também à população dos demais bairros, que aguardava essa conquista há décadas.  

Se dependesse dessa postura individualista, Estância correria o risco de esperar mais 20 anos por uma universidade, simplesmente porque um vereador decidiu transformar uma vitória coletiva em uma disputa pessoal.  

A política exige mais do que gestos simbólicos e disputas egoístas. A população de Estância merece projetos sólidos que enfrentem os desafios reais da cidade. No entanto, o vereador parece mais interessado em medir mato e promover sucos do que em apresentar soluções concretas para áreas fundamentais como saúde, educação e infraestrutura.  

Diante desse cenário, resta aguardarmos os tradicionais 100 dias de governo para uma avaliação mais abrangente. Quem sabe até lá o "Negão do Povo" encontre o equilíbrio necessário para que sua trajetória política não se perca no caminho. Afinal, Estância precisa de líderes que abram caminhos para o futuro, e não de medições superficiais que pouco contribuem para o desenvolvimento da cidade.



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