A divisão por classes sociais no Brasil continua sendo um dos principais indicadores da desigualdade econômica do país. Em 2024, novos dados reforçam essa segmentação, destacando como o poder econômico impacta a vida de milhões de brasileiros.

Atualmente, 75% da população está concentrada nas classes C, D e E. Veja como essas divisões se distribuem:

- Classe A: Apenas 2,9% dos brasileiros fazem parte do topo da pirâmide, com renda acima de 20 salários mínimos (R$ 28.240).

- Classe B1 e B2: Representam 5,1% e 16,7% da população, respectivamente, com rendas entre 10 e 20 salários mínimos.

- Classe C1 e C2: Somam 47,4% dos brasileiros, com rendimentos entre 4 e 10 salários mínimos, uma faixa que cobre boa parte da classe média.

- Classes D e E: Formam 27,9% da sociedade, abrangendo famílias com renda de até 2 salários mínimos (R$ 2.824), refletindo a realidade de grande parte dos trabalhadores.

Em uma realidade onde 90% da população brasileira não ultrapassa a renda mensal de R$ 3.500, a maioria das famílias se vê desafiada a equilibrar o custo de vida com uma renda limitada. A pirâmide social continua a evidenciar a concentração de riqueza no topo, enquanto a base enfrenta dificuldades para ascender economicamente.

Esses números não só revelam a desigualdade no Brasil, como instigam a reflexão sobre a sua posição na pirâmide social. Afinal, em qual classe você se encaixa?